O que é Dynamics 365?

Microsoft Office é o nome do conjunto de aplicativos comuns de produtividade empresarial que inclui Word para processamento de texto, Excel para planilhas, Outlook para e-mail e agendamento, PowerPoint para apresentações e SharePoint para gerenciamento de documentos, entre outros aplicativos. Este conjunto de aplicativos se tornou um padrão comum: a maioria das pessoas no mundo dos negócios agora usa pelo menos alguma parte do Microsoft Office - especialmente o Outlook - todos os dias, 365 dias por ano. A Microsoft migrou o Office para a nuvem, como um pacote de aplicativos de Software as a Service online baseado em assinatura, e deu-lhe o nome de Office 365.

Esta mudança do Microsoft Office local para a nuvem provou ser extremamente popular, pois muitas organizações já fizeram a transição de seus usuários da versão desktop do Office para o Office 365. Os gerentes de rede de computadores na maioria das organizações preferem a versão online porque é muito mais fácil gerenciar um link para um site do que instalar e solucionar problemas de aplicativos nos desktops e laptops individuais dos usuários.

Como seguimento do Office 365, a Microsoft lançou uma versão em nuvem de seu ERP (novamente, gerenciamento de recursos corporativos), que é um software financeiro, contábil e operacional, e o combinou com seu CRM (novamente, gerenciamento de relacionamento com o cliente) , que é software de vendas, marketing e atendimento ao cliente. Ela chamou essa combinação de ERP e CRM na nuvem de Dynamics 365.

O 365 no Dynamics 365 enfatiza que o software funciona bem com o Office 365, e com certeza funciona - é altamente compatível e integrado com Excel, Outlook e SharePoint, especialmente. Claro, 365 é o número de dias em um ano típico, então o nome também transmite a disponibilidade constante do software, todos os dias (mesmo no 366º dia de um ano bissexto).

Uma pequena perspectiva histórica por trás do Dynamics 365

A parte Dynamics do nome Dynamics 365 tem uma história bastante interessante. Era uma vez, dois colegas de faculdade, Steve Ballmer e Doug Burgum, eram colegas de quarto na Universidade de Stanford. Steve se tornou o CEO da Microsoft, substituindo Bill Gates, e Doug fundou sua própria empresa de software de contabilidade em Dakota do Norte, chamada Great Plains. Doug acabaria por se tornar o governador de Dakota do Norte. Great Plains começou com uma popular versão baseada em caracteres (em outras palavras, não gráfica ) que rodava em PCs IBM compatíveis com o antigo sistema operacional DOS.

Quando o sistema operacional Windows foi introduzido pela primeira vez no início dos anos 1990, Great Plains criou um novo software chamado Dynamics, que era um software gráfico (você usava um mouse e clicava em ícones gráficos) que rodava no Windows e, acredite ou não, também no Apple Macintosh na época. (A versão de hoje não funciona mais na Apple.)

O Great Plains Dynamics original foi escrito em uma linguagem de computador proprietária inventada pelos desenvolvedores do Great Plains chamada Dexterity. Dexterity foi escrito na linguagem de programação C e foi inventado para acelerar a criação de Dynamics. No final das contas, o Dexterity nunca foi usado para nada além do Great Plains Dynamics e produtos complementares projetados especificamente para o Great Plains Dynamics. Portanto, a Microsoft não tem planos futuros de continuar desenvolvendo novos produtos usando-o.

Anos depois, a Great Plains foi adquirida pela Microsoft por mais de um bilhão de dólares. Quando a Microsoft adquiriu a Great Plains, ela escolheu o Solomon, outro pacote de contabilidade popular. Solomon, bem conceituado por seus recursos de contabilidade de projeto e custo de trabalho, havia sido adquirido anteriormente pela Great Plains, antes que a Microsoft adquirisse a Great Plains. A aquisição da Great Plains junto com a Solomon deu à Microsoft uma forte presença doméstica no mercado de ERP nos Estados Unidos.

Para ganhar uma posição no mercado de ERP na Europa, a Microsoft adquiriu o Navision, um pacote de ERP altamente modificável com fortes recursos de fabricação. A Navision, fundada na Dinamarca, já havia adquirido o Axapta, outro pacote de ERP mais robusto, também com extensas características de fabricação, da Damgaard, outro desenvolvedor de software dinamarquês.

O departamento de marketing da Microsoft, que gostava muito da marca Dynamics, estendeu a marca a outros produtos de software da Microsoft, incluindo o pacote CRM da Microsoft, originalmente chamado de Microsoft CRM, e mais tarde rebatizado como Dynamics CRM . Este pacote de CRM não foi adquirido de outra empresa, mas foi desenvolvido pela Microsoft internamente. O Microsoft CRM foi um dos primeiros pacotes que a Microsoft migrou para a nuvem, chamando-o de CRM Online, para se manter competitivo com a Salesforce.com, seu principal rival de CRM. O Microsoft CRM conquistou uma grande fatia do mercado de CRM e é um produto de sucesso e amplamente utilizado.

O pessoal de marketing da Microsoft continuou usando o nome Dynamics, eventualmente rebatizando como Dynamics os outros três pacotes de ERP que a empresa adquiriu e adicionando um pequeno acrônimo para distingui-los.

A Microsoft acabou com estes quatro pacotes ERP - e um CRM:

• Dynamics GP (anteriormente, Great Plains) ERP - não movido para 365
• Dynamics SL (anteriormente, Solomon) ERP - não movido para 365
• Dynamics NAV (anteriormente, Navision) ERP - Edição empresarial em 365
• Dynamics AX (anteriormente, Axapta) ERP - edição Enterprise em 365
• Dynamics CRM (anteriormente, CRM Online) - Vendas / Serviço / mais em 365

A Microsoft percebeu que manter quatro pacotes ERP separados com quatro bases de código de programação separadas e um pacote CRM que não conversava nativamente com nenhum dos quatro pacotes ERP não fazia muito sentido e certamente não fornecia um roteiro de longo prazo. Algo teria que ser feito para simplificar e unificar suas ofertas de software de negócios.

Para piorar as coisas, a maioria dos componentes desses pacotes ERP não eram aplicativos baseados na web, mas sim os antigos aplicativos cliente / servidor, que não rodam em páginas da web e, em vez disso, precisam ser instalados o computador de cada usuário ou então exige que os usuários façam login em desktops remotos ou sessões Citrix, o que é bastante inconveniente e complicado de manter para o departamento de TI. O software Microsoft ERP precisava ser migrado de cliente / servidor para baseado na web. Felizmente, o Microsoft CRM foi desenvolvido do zero como um aplicativo baseado na web, então pelo menos não precisava de tanta revisão quanto o software ERP.

Lendo o roteiro para Microsoft ERP e CRM

A Microsoft precisava criar uma estratégia para suas soluções de software de negócios que resolvesse o problema de ter quatro ofertas de ERP locais redundantes e não relacionadas, com interoperabilidade insuficiente entre suas soluções de CRM e ERP para inicializar. Para resolver esses problemas, a Microsoft planejou uma estratégia quádrupla:

Mude para a nuvem porque todos estão migrando para a nuvem, para obter muitas vantagens atraentes, especialmente a inicialização mais fácil.

Customers want the ease of setting up and maintaining a software infrastructure for their ERP and CRM systems, and of course it’s much easier if the software vendor — in this case, Microsoft — handles all that for them. In other words, the systems are hosted by Microsoft, so you just surf to a web page, which is so much easier than buying servers, configuring them, installing software, creating backup plans, and on and on. Customers also prefer to rent instead of buy the software, because they can avoid having to shell out lots of money up front, even if it may end up costing them more money in the long run, which isn’t necessarily the case, either.

Modify several existing Microsoft applications to be web enabled rather than client/server, if they weren’t already web enabled, and then combine them into a large, unified offering with a common look and feel, and a common brand name, Dynamics 365.

Microsoft already had several good applications, so rewriting an ERP and CRM from scratch would have been reinventing the wheel (not to mention that it would be impractical to do so). ERP and CRM systems are so packed with features and capabilities that they take many years, even decades, to develop and evolve to the level where they can address the needs of complex organizations.

Provide a simplified license that allows you to get all (or at least, most of) this combined software for one combined cost per user, as a subscription SaaS offering.

The advantage to Microsoft here is that subscription-based revenue is preferred by stockholders because it tends to even out the revenue, providing steady and reliable profits year after year. The advantage to customers, dealers, and Microsoft is that obtaining Dynamics 365 involves less upfront cost and avoids the complexity of customers and dealers having to pick through a confusing menu of available modules to determine a price. Instead, a few basic plans include almost all the software.

Program these applications to have tight integration to other, more general Microsoft applications, tools, and technologies, such as Microsoft Office 365, Power BI, PowerApps, Common Data Service, and the like.

Doing so increases the usefulness of the software and makes it more appealing to customers who already have a large investment in Microsoft products.

What’s in Dynamics 365?

Microsoft’s solution to its CRM/ERP roadmap problem was to create a SaaS subscription-based offering, available exclusively on Microsoft’s cloud service, Azure. It combines CRM with ERP along with tight integration to Office applications such as Excel, Outlook, and SharePoint as well as a few other applications, plus other, newer Microsoft tools and technologies such as PowerApps for building mobile and web apps, and Power BI for business intelligence reporting.

Dynamics 365 is a true SaaS solution; in other words, it’s not available on-premise; you can only run it in the cloud, just like Salesforce.com, Workday, Oracle’s NetSuite, and many other, newer competing CRM and ERP choices now prevalent in the marketplace.

In an effort to be all things to all people, Microsoft has jam-packed the capabilities that are included under the Dynamics 365 umbrella, extending the reach from ERP and CRM to FSA, PSA, HR, and POS.

Check out this table for a clarification of what all this alphabet soup of acronyms actually means.

Acronyms Related to Dynamics 365

Dynamics 365 is composed of the following major pieces:

• Dynamics AX ERP: Rebranded as Dynamics 365 for Finance and Operations, Enterprise edition (for larger organizations)

Or, alternatively, for ERP you can choose a simplified version of Dynamics NAV ERP, rebranded as Dynamics 365 Finance and Operations Business edition (for smaller organizations)

• Dynamics CRM: Rebranded as Dynamics 365 for Sales, including Sales Force Automation, Customer Service, and Marketing
• FieldOne: A CRM add-on that was acquired by Microsoft and became CRM Field Service and CRM Resource Scheduling
• Project Service: Another CRM module that is a project accounting/time-and-billing application
• Talent: A separate application that is human resources (HR) software for employee onboarding and has a self-service portal, employee benefits management, and so on
• Retail: Another separate application that is a point-of-sale (POS) system used for retail store operations

Dynamics 365 also has tight integration with a whole host of Microsoft technologies, including SharePoint, Excel, Outlook, PowerApps, Power BI, and the Common Data Service.

Dynamics GP (formerly Great Plains) and Dynamics SL (formerly Solomon) are both widely adopted ERP packages, especially in the United States. Microsoft is still maintaining, and to some limited degree, enhancing these products due to continued customer demand.

Though it’s true that many customers do not want to migrate from these products because of the large investment of time and money spent in the complex configuration and modifications they have made to the core systems, Microsoft’s R&D dollars and focus are clearly skewed toward favoring Dynamics AX (now Dynamics 365 Finance and Operations Enterprise editions). Microsoft’s vision is that AX is the future product to compete with its main rivals, such as Oracle and SAP. GP and SL are sometimes referred to as sunset products because they will eventually be phased out by Microsoft. However, the ERP world moves at a glacial pace because of the complexity and the mission-critical nature of the beast. In all likelihood, GP and SL will be around for many years to come, because of customers refusing to migrate.

A Microsoft continua reformulando a marca de seu software de negócios e, francamente, isso pode tornar-se confuso para o consumidor. Claro, as rodadas aparentemente intermináveis ​​de renomeação têm o propósito de nos mantermos atualizados com os buzzwords e tendências, e são uma tentativa honesta de esclarecer o que o software foi projetado para fazer. Para ajudá-lo a ver claramente através dessa névoa nebulosa, esta tabela lista os principais aplicativos de software que evoluíram para o Dynamics 365.

A mudança para o Dynamics 365

Padronizando ferramentas e terminologia no Dynamics 365

Como o software que constitui a origem do Dynamics 365, como Damgaard Axapta, evoluiu ao longo de décadas e, eventualmente, tornou-se parte do Dynamics 365, a Microsoft gastou uma enorme quantidade de tempo, esforço e dinheiro para modernizá-lo por um lado e padronizá-lo para se ajustar ao ambiente geral da Microsoft de sistemas operacionais, bancos de dados e ferramentas de desenvolvimento, de modo que as ofertas da Microsoft tenham uma aparência consistente. O trabalho de milhares de engenheiros de software transformou o software a um ponto em que ele é quase irreconhecível pelo que era.

Por exemplo, o Axapta (que se tornou Dynamics AX) é personalizado usando uma ferramenta proprietária exclusiva do AX, chamada de Árvore de Objetos de Aplicativos (conhecida como AOT). Dominar o AOT foi essencial para se tornar hábil na personalização do Dynamics AX. No Dynamics 365, o AOT proprietário foi eliminado. Em vez disso, a Microsoft substituiu uma ferramenta padrão da Microsoft mais mainstream - a saber, Visual Studio. No Dynamics 365, você usa o Explorador de Aplicativos no Visual Studio para examinar os bastidores do AX e manipular os objetos de programação que compõem a nova versão habilitada para nuvem do Dynamics 365 do AX, Dynamics 365 for Finance and Operations Enterprise edition.

A Microsoft mudou a terminologia proprietária do AOT para a terminologia padrão do Visual Studio, o aplicativo usado por programadores para codificar programas de computador usando linguagens de programação da Microsoft, como .NET. Em outras palavras, como a Microsoft pegou os aplicativos existentes, como o Dynamics AX, e os fez a transição para os componentes do Dynamics 365 , os aplicativos foram feitos para estar em conformidade com a terminologia geral da Microsoft e os padrões de tecnologia.

Esta tabela lista as padronizações de terminologia que a Microsoft fez ao migrar a árvore de objetos de aplicativos (AOT) do Dynamics AX do AX para a edição Dynamics 365 Finance and Operations Enterprise.

Mudança do Dynamics AX para o Dynamics 365